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13 de mayo de 2010 | |

Desenvolvimentismo progressista

Especialista em temas energéticos alerta sobre impulso nuclear na América Latina

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Pablo Bertinat, especialista argentino do Programa Cone Sul Sustentável (CSS), disse que "existe uma grande ofensiva, tanto de alguns governos quanto de setores empresariais que tentam fazer grandes negócios, para avançar no tema nuclear".

Recentemente, Cone Sul Sustentável, uma iniciativa integrada por organizações cidadãs da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, lançou "Pensar a Energia", uma coleção de publicações cuja primeira delas denomina-se "A energia nuclear na sociedade de risco".

Este primeiro fascículo, explica Bertinat, que também é coordenador da Área de Energia da ONG Taller Ecologista, analisa "os riscos intrínsecos" de uma tecnologia determinada, vinculados aos resíduos da indústria, a proliferação nuclear e a mineração.

"Uma visão nem sempre tratada", segundo o referente da organização com sede na província de Santa Fé.

Bertinat afirma que o objetivo do documento é "alertar sobre quais são as falsas opções" existentes nas alternativas energéticas vigentes.

Para Pablo, a sociedade de risco é uma situação de "muita vulnerabilidade" onde os avanços científicos não são acompanhados por um debate e uma comprensão profunda, por parte da sociedade, dos riscos que representam.

"É impossível continuar avançando pensando na preservação do planeta com o estilo de desenvolvimento atual", disse Bertinat.

Semanas atrás, o especialista participou na Bolívia da Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática (CMPCC) onde, expressou, "não houve um espaço específico para discutir a questão energética".

Por outro lado, considerou que durante o encontro "o mais forte" que foi mencionado foi a possibilidade de abandonar a produção de combustíveis fósseis deixando o petróleo sob a terra, iniciativa iniciada pelo governo do Equador.

"Os governos progressistas estão promovendo os mesmos programas de desenvolvimento que os governos anteriores", indicou Bertinat. E afirmou: "Não aparece uma alternativa a este modelo desenvolvimentista que vai fazer tanto desastre como o modelo liberal".

"A única diferença ―esclareceu finalmente―, que não é menor mas tampouco determinante, é que agora estão em mãos dos estados e permitem recuperar algo da renda".

Foto: Taller Ecologista

(CC) 2010 Radio Mundo Real

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