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13 de noviembre de 2009 | |

Córdoba sedenta

A seca se expande pela província de Córdoba e os movimentos sociais indicam quem são os verdadeiros responsáveis

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Um conjunto de 25 organizações políticas, sociais e sindicatos lideradas pela Coordenadora Córdoba em Defesa da Água e da Vida (CCODAV) se mobilizou ontem à legislatura provincial, no centro da cidade capital, para exigir que os responsáveis da atual crise hídrica, o desenvolvimentismo imobiliário, os produtores de soja e a empresa privada de água e saneamento, financiem a infra-estrutura necessária para enfrentar a seca.

«Estamos nos mobilizando com o lema de "que a crise a água não seja paga pelos trabalhadores, que seja paga pelos capitalistas"», disse à Rádio Mundo Real Pedro Lencina, da União pelos Direitos Humanos (UniDHos) de Córdoba. UniDHos tem participado junto à CCODAV da ocupação de 8 hectares na periferia cordobesa onde estão construindo um bairro.

Depois de bloqueios de estrada e da ocupação de um ministério obtiveram tanques de água comunitários que são abastecidos por caminhões-pipa. «Agora nos têm prometido uma obra de ampliação para chegar a ter água», afirma Pedro.

A CCODAV denuncia que no distrito perdeu-se 96% da floresta nativa, o que tem gerado que Córdoba se transforme numa espécie de província do vento: «Temos tempestades de terra pelo menos dois ou três dias por semana, com um calor insuportável, e o governo não tem políticas: atualmente um projeto de lei que proibe o desmatamento de 4% do que nos resta de floresta nativa está dormindo na legislatura», explica Lencina e lembra que enquanto isso os pools sojeiros continuam incendiando as matas restantes.

Lencina indica que a população de Córdoba consome somente 3% do que distribuem unidades potabilizadoras e que a zona mais atingidas pela seca, que promete durar várias semanas mais, é o norte, onde «diretamente os poços de água estão secos» e a terra dos pequenos produtores de um ou dois hectares «se transformó en un desierto».

O militante adverte que «o mercado negro da água tem começado em Córdoba». Em alguns bairros onde a pressão é muito baixa já vendem-se 1.000 litros de água de caminhões-pipa a mais de 50 dólares.

Foto: http://argentina.indymedia.org/

(CC) 2009 Radio Mundo Real

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