2 de febrero de 2010 | Noticias | Industrias extractivas
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Os moradores da província peruana de Islay, situada no sudeste do Departamento de Arequipa, marcharão no próximo dia 10 de fevereiro a Lima para expressar sua oposição ao projeto minerador Tía María, da Southern Perú Copper Corp.
A marcha pretende demonstrar o massivo repúdio popular à audiência pública que a mineradora está convocando para o próximo dia 15 de fevereiro, já que os organizadores do evento temem que, assim como aconteceu anteriormente, a empresa não leve em conta as opiniões dos moradores e pretenda realizar a audiência unicamente como forma de legitimar sua exploralção.
Prova disto é que a mineradora pretende levar a cabo a audiência num lugar que só tem capacidade para 400 pessoas, e que não está habilitado para que a atividade seja realizada. Foi o que disse à Coordenadora Nacional de Rádio (CNR) do Peru Julio Gutiérrez, presidente da Frente de Luta de Cocachacra.
Gutiérrez indicou que a mineradora pretendia justificar seu funcionamento apresentando na audiência um estudo de impacto ambiental, onde estabelece que sua atividade não colocará em riso o abasteciemento de água da região. Isto tem sido fortemente questionado pelos moradores e por diversas organizações, que -como explicou o presidente da Frente de Luta de Cocachacra- consideram que o uso de águas subterrâneas da mineradora significará "a morte de Valle del Tambo".
Na consulta realizada em setembro do ano passado, mais de 90% dos moradores se manifestaram contrários ao desenvolvimento do projeto minerador, o que não foi considerado pela empresa. Por isso, cansados de serem vítimas das práticas “arrogantes” da mineradora, os moradores planejam se mobilizar para impedir que seja realizado o “teatro da consulta”.
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