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13 de octubre de 2009 | Noticias | Resistiendo a los agronegocios forestales | Bosques y biodiversidad
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Junto à reunião das maiores empresas de florestamento do mundo em Buenos Aires, Argentina, no próximo fim de semana, uma aliança de organizações camponesas, ambientalistas e de direitos humanos realizará um encontro para denunciar os efeitos do agronegócio sobre os recursos e as comunidades.
Trata-se do Encontro dos Povos que Vivem com as Florestas que vem sendo convocado pela Vía Campesina Argentina, Amigos da Terra desse país e a organización Pañuelos en Rebeldía. Seu início vai coincidir com o Dia Internacional da Soberania Alimentar, dia 16 de outubro.
Haverá mobilizações na zona de Palermo, nas imediações da poderosa Sociedade Rural Argentina que será sede do XIII Congresso Florestal Mundial a ser realizado de 18 a 23 de outubro.
Também haverá reunião de artistas das comunidades que se resistem ao avanço da florestamento em monocultura e mesas redondas de comunicadores, ativistas, intelectuais, artistas e organizações não governamentais que combatem o agronegócio.
O primeiro Congresso Florestal Mundial celebrou-se em Roma em 1926 e desde então leva-se a cabo normalmente a cada seis anos. Com o Congresso celebrado em 1972 em Buenos Aires, a Argentina é o único país que será sede em duas oportunidades. O governo argentino e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) são co-promovedoras do evento que terá como principais protagonistas às empresas florestais.
Desde Córdoba, Argentina, o integrante do Movimento Nacional Camponês e Indígena, Horacio Britos, disse à Rádio Mundo Real que a convocatória é “a resistir, a compartilhar experiências e a nos manifestar por outras políticas e a denunciar à própria Sociedade Rural Argentina por ser a principal impulsora do avanço da fronteira agropecuária e do desmatamento em boa parte do território não pampeano do país”.
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