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16 de Abril de 2012 | Entrevistas | 3er Encontro Rede de Agroecologia no Uruguai | Soberania alimentar
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O Ministério de Agricultura do Uruguai e sua abertura ao fomento da Agroecologia como forma de “contagiar” entre os produtores familiares a busca de sustentabilidade ambiental e social.
O Diretor de Desenvolvimento Rural do Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP), José Olascuaga participou do 3º Encontro da Rede de Agroecologia do Uruguai onde manifestou a vontade oficial de apoiar a Agroecologia para atingir a sustentabilidade social e ambiental da agricultura.
O Encontro reuniu no departamento uruguaio de Colônia uma centena de representantes das distintas regionais da Rede, técnicos, produtores, consumidores e autoridades. Houve também participação de institutos como o INIA do Uruguai e seu similar INTA da Argentina, a Rede Ecovida do Brasil e o Movimento de Pequenos Agricultores também do sul do Brasil.
Dentre os objetivos do Encontro destacavam a necessidade de fortalecer institucionalmente a Rede, com sete anos de existência no Uruguai, bem como debater sobre as políticas públicas referentes à agroecologia, desde o fomento até o comércio com o Estado e privados.
Assim, o Encontro considerou uma proposta do MGAP nesse sentido, conforme Olascuaga em entrevista com Rádio Mundo Real. Afirmou que desde 2005 foi recuperada a centralidade do Estado na definição de políticas públicas tanto agrárias quanto econômicas, de caráter diferenciado.
“Não pode se tratar da mesma maneira um produtor familiar e uma empresa nacional ou transnacional que vêm com força muito importante quanto a acesso ao capital e recursos. Na Direção de Desenvolvimento Rural temos a missão de desenhar e executar políticas destinadas à agricultura familiar”, disse o diretor.
“Hoje estamos aqui porque pensamos que a Agroecologia como disciplina técnico-científica e a Rede de Agroecologia como conjunto de organizações de produtores e consumidores que se aderem a este princpio podem fazer uma contribuição muito importante para que o resto da produção familiar incorpore uma forma de produção mais sustentável e que essa sustentabilidade seja ecológica, mas também social”, explicou Olascuaga.
A plenária do Encontro analisou a proposta de convênio apresentada por Olascuaga em nome do MGAP, decidindo aceitá-la e criar uma comissão de seguimento para avaliar seus resultados e implementação.
Foto: Rádio Mundo Real
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