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14 de Junho de 2011 | Notícias | Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática | Justiça climática e energia
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As negociações de clima das Nações Unidas em Bonn (Alemanha) tentam fazer com que o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação das Florestas (REDD) inclua a possibilidade de mercados de carbono, alertou o dirigente indígena boliviano Rafael Quispe.
“Para nós isto é uma aberração”, disse o representante do Conselho Nacional de Ayllus e Markas de Qullasuyu, a máxima instância de representação das nacionalidades e povos indígenas das terras altas da Bolívia. “Eles veem a floresta com uma única função, que é a de capturar o carbono, sem pensar que numa floresta há povos indígenas, biodiversidade, cultura, identidade, espiritualidade”, destacou Quispe em entrevista com Rádio Mundo Real.
O Conselho Nacional de Ayllus e Markas de Qullasuyu faz parte da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas. Quispe esteve presente na segunda-feira em uma rodada de imprensa realizada pelo embaixador da Bolívia na ONU, Pablo Solón, nos marcos das negociações oficiais. Ali foi entrevistado por Rádio Mundo Real.
O dirigente destacou que está em Bonn para incidir nas discussões políticas “em defesa da mãe terra”. Lamentou os nulos progressos da semana passada nas negociações, quando as partes focaram-se na discussão da agenda. Destacou também que não tem se “avançado absolutamente nada” nas tratativas sobre o Protocolo de Kioto e criticou a escassa participação que a ONU permite a representantes de movimentos sociais.
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