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10 de Dezembro de 2010 | Notícias | Justiça climática e energia | COP 16
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Diversas organizações mexicanas foram bastante críticas com a presidência de seu país da COP de Clima, que nesta sexta-feira chega a seu fim em Cancun. O México foi acusado de promover reuniões paralelas entre grupos de países para impulsionar acordos que logo seriam impostos ao plenário de mais de 190 estados. O governo mexicano não se cansou de responder que seu agir era transparente e várias delegações oficiais apoiaram seu trabalho.
Rádio Mundo Real entrevistou na primeira semana da conferência de clima da ONU Silvia Ribeiro, que vive e trabalha no México como pesquisadora do Grupo ETC. Essa organização estuda assuntos socio-econômicos e ecológicos globais relacionadas com as novas tecnologias, e principalmente os impactos da técnica sobre povos indígenas, comunidades rurais e a biodiversidade.
“O governo do México tem sido extraordinariamente excludente com a sociedade civil, isso já lamentavelmente faz parte deste convênio (Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática), onde há muito pouca possibilidade para os observadores de participar nas reuniões porque são fechadas”, considerou Ribeiro na entrevista. “Além disso, o governo mexicano tem feito as coisas fechados em um bunker de luxo, onde não permitem nem sequer a chegada de autos particulares, onde há uma quantidade de controles e fica a vários quilômetros da cidade”.
Foto: Rádio Mundo Real
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