Conforme os grupos que promovem esta “ação de luta”, o recente golpe de estado em Honduras deixou claro que em todo o subcontinente existe uma “disputa da luta pelo poder político e econômico”, e portanto deve-se agir em consequência.

Afirmam assim que a Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado em Honduras tem se transformado numa “amostra heróica e exemplar” das lutas populares por igualdade, justiça social, liberdade, democracia e melhores condições de vida.

“O golpe de Estado em Honduras cometido no dia 28 de junho, a repressão que vive a população e organizações hondurenhas e a ruptura do Estado de direito, nos obriga como movimentos sociais e populares mesoamericanos irremediavelmente a fazer uma reflexão política sobre o avanço das forças conservadoras e a urgente necessidade de se reorganizar para avançar políticamente na luta popular na região”, diz a convocatória.

Nas oficinas e mobilizações participarão o Bloco Popular de Honduras; a Rede de Controle Cidadão da Costa Rica; Rede Sinti Techan de El Salvador; a guatemalteca Coordenadora Nacional Sindical e Popular (CNSP); a aliança mexicana pela Autodeterminação dos Povos; o Movimento Social Nicaraguense “Outro mundo é possível”; e o Frente Nacional pela Defesa dos Direitos Econômicos Sociais (FRENADESO) do Panamá.

Convocam ainda as redes Aliança Social Continental América Central, o Grito dos Excluídos Mesoamérica e Jubileu Sul América Central.

Foto: http://yohandry.wordpress.com/