24 de octubre de 2011 | Noticias | Anti-neoliberalismo
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Não são muito alentadoras as opções que têm os guatemaltecos que comparecerão às urnas no próximo dia 6 de novembro, quando será disputada o segundo turno.
Nesse dia se enfrentarão o ex-general Otto Pérez Molina, do direitista Partido Patriota, e o advogado Manuel Baldizón, do também conservador partido Líder, e algumas organizações locais já têm manifestado seu escasso interesse em participar das eleições.
“Pareceria que existem diferenças, mas não. O único projeto dos dois candidatos é o neoliberal”, disse a Coordenação e Convergência Nacional Maya Waqib´Kej, em coletiva de imprensa convocada para apresentar o posicionamento político da organização neste contexto eleitoral.
Pérez Molina é definido como um “aliado servil à oligarquia e o imperialismo estadunidense”, e lembram a triste história dos militares guatemaltecos no poder, já que no fim do século XX provocaram, em sucessivos regimes, verdadeiros massacres contra o povo.
Por outro lado, conforme a Convergência Waqib´Kej, o candidato de Líder representa a “nova burguesia emergente”, e oferece supostas alternativas ao aprofundamento do modelo neoliberal, a mão de obra barata, os tratados de livre comércio e a entrega dos recursos naturais.
“Os dois candidatos utilizam de forma propagandística o empobrecimento de nossos povos”, expressaram na conferência.
Aproveitaram a instância para exigir ao próximo presidente que respeite as mais de 58 consultas comunitárias realizadas em todo o território nacional com base no convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho.
Também pedem uma moratória das concessões mineradoras, hidrelétricas, petroleiras e das monoculturas, bem como uma “refundação do Estado, rumo ao Bem Viver”.
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