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27 de Março de 2012 | Notícias | III Conferência Especial para a Soberanía Alimentar | Soberania alimentar
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Nos marcos da III Conferência Especial sobre Soberania Alimentar, o setor pesqueiro artesanal pôs em debate a defesa dos territórios marítimos diante do avanço das transnacionais de pesca industrial na região latino-americana em detrimento das comunidades pesqueiras e a biodiversidade marinha.
Ao longo da III Conferência dos movimentos sociais por Soberania Alimentar celebrada em Buenos Aires de 22 a 25 de março, representantes de pescadores e pescadoras da região manifestaram as coincidências das lutas de seu setor com as dos camponeses, camponesas, ecologistas e povos indígenas.
A Declaração Final desse evento recolhe a importância deste setor pesqueiro na construção de Soberania Alimentar no continente, bem como sua incidência no cumprimento do Direito à Alimentação.
Sobre isto, Gabino Acevedo representante da Associação Nacional de Pesca do Panamá mencionou como ameaças a seu meio de vida e de Soberania Alimentar aos projetos mineradores, a expansão das monoculturas, o uso de agrotóxicos, projetos hidrelétricos e a crise climática.
Uma das propostas mostradas na atividade em Buenos Aires por pescadores foi o reconhecimento de oito milhas marítimas da costa exclusivas para a pesca artesanal. Para Acevedo, a pesca industrial levada a cabo por transnacionais tem o apoio dos governos que aplicam controles e restrições somente às comunidades pesqueiras e não às transnacionais da pesca de grande escala.
Foto: amp-pr.org
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