29 de septiembre de 2010 | Noticias | Industrias extractivas
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Na Guatemala, pessoal contratado pela empresa Cementos Progreso e a transnacional de origem suíço Holcim entrou na comunidade de Caserío Los Pajoques, para intimidar os moradores. Neste episódio, um dos líderes comunais, que tem recebido várias ameaças de morte, foi agredido.
Trata-se de uma das comunidades de San Juan Sacatepéquez que está em pé de luta contra as atividades extrativas, e o atentado, registrado na manhã do dia 24 de setembro, foi denunciado por Ceiba-Guatemala, integrante da federação ambientalista Amigos da Terra Internacional (ATI).
“Este fato faz parte das ameaças, divisões e ataques sistemáticos que tem se provocado contra as comunidades a partir da insistência destas empresas de produção de cimentos de se instalar nas comunidades do povo maya kakchikel”, manifestaram num comunicado de imprensa.
Há dez dias atrás, uma delegação da ATI visitou San Juan Sacatepéquez –lugar conhecido como “a terra das flores”-, e ali constataram os abusos dos quais são vítimas as comunidades indígenas. Isto aconteceu apenas alguns dias antes do atentado de Los Pajoques.
Os ambientalistas exigem que as autoridades da Guatemala respeitem e garantam a vida das comunidades em resistência e seus líderes ameaçados de morte, e que a companhia de cimentos termine com o fustigamento contra a população local.
“Que seja restituída a paz e a tranquilidade das 12 comunidades de San Juan Sacatepéquez”, é a mensagem final da carta divulgada por ATI, que pretende iniciar uma campanha mundial para denunciar os abusos da Holcim, que também faz estragos em outras partes do mundo.
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