14 de junio de 2010 | Entrevistas
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O governo da capital colombiana decidiu esta semana sancionar a transnacional suiça Holcim a graves multas econômicas em razão da exploração ilegal do solo e água do Rio Tunjuelo durante sua atividade extrativa no Parque de Minas e Indústria da Cidade de Bogotá.
Em conversa com o integrante da CENSAT Agua Viva – Amigos da Terra Colombia - Andrés Idárraga apontou-se que esta empresa já havia sido anteriormente denunciada diante do Tribunal Permanente dos Povos (TPP) durante suas últimas sessões em Madri, Espanha.
Segundo o entrevistado, a cidade de Bogotá investiu cerca de sete vezes o valor recebido em razão das atividades desta empresa com o fim de reparar os danos da mesma sobre as margens do Rio Tunjuelo.
“Dentre as diversas denúncias encontravam-se o desvio da bacia, o desaparecimento de uma de suas sub-bacias e a contaminação atmosférica, efetuadas pelas transnacionais Holcim, Cemex e a empresa Colombiana Fundação Santo Antonio, todas dedicadas à exploração mineral às custas da pauperização das condições sócio-ambientais das comunidades pobres que vivem em torno destas zonas de exploração mineral”, sinaliza o integrante do Amigos da Terra Colombia.
Outra medida tomada pela Secretaria do Meio Ambiente de Bogotá foi a suspensão das atividades em razão da modificação das margens do rio, pela perda de seu fluxo natural e por ter afetado os aquiferos e lençóis aquáticos subterrâneos.
“Neste caso em específico de Bogotá e Amigos da Terra Colombia, demonstrou-se que não estávamos equivocados, nem muito menos enfrentando transnacionais e acompanhando setores populares sem fundamentações verídicas” conclui Andrés Idárraga, na Colombia.
Foto: www.elespectador.com
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