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5 de Maio de 2011 | Notícias | Justiça climática e energia
Um novo artigo, que analisa os efeitos da mudança climática, estabelece que o nível mundial do oceano possa elevar mais de um metro em 2100, situação que teria conseqüências dramáticas para vários países costeiros.
O estudo foi elaborado pela Amap (Projeto de Monitoramento e Avaliação do Ártico), uma organização internacional com o objetivo de prover informações confiáveis sobre a situação do ambiente ártico, identificando ameaças e proporcionando recomendações científicas para combatê-las.
O artigo, divulgado na terça-feira e que será entregue na próxima semana aos chanceleres de oito nações árticas, mostra que os últimos seis anos foram os mais quentes já registrados no Ártico, em comparação com os registros que se tem de todos os períodos quinquenais a partir de 1880.
Essa situação poderia provocar o derretimento das geleiras do Ártico e da calota glacial da Groenlândia. Mesmo na melhor das hipóteses, que supõe um aumento do nível do mar de 0.9 metros, essa situação deve trazer conseqüências devastadoras para países costeiros como Bangladesh, China, Estados Unidos e Vietnã.
De fato, o artigo situa o aumento no nível do oceano por cima das estimativas feitas há três anos pelo IPCC (painel do clima da ONU), que previa um aumento máximo de 59 cm nesse século.
Contudo, o estudo não havia incluído o potencial do impacto do derretimento dos pólos, que dobrou praticamente a mídia global do nível do oceano entre os anos 2003 e 2008, segundo afirmou a AMAP.
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