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11 de Março de 2010 | Notícias | Direitos humanos
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A resistência dos movimentos sociais construída em Honduras depois do golpe de Estado do dia 28 de junho de 2009 não para, e continua firme com suas manifestações e exigências.
Para eles, o golpe inicialmente liderado por Roberto Micheletti, continua logo do simulacro eleitoral celebrado em território hondurenho, onde foi proclamado como presidente Porfirio Lobo.
Apesar de a resistência, reunida na Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado, não ter podido restituir o deposto presidente Manuel Zelaya, não tem desistido em sua intenção de realizar uma Assembléia Nacional Constituinte, que permita elaborar um texto constitucional democrático e participativo.
Foi o que afirmou em entrevista com a cadeia venezuelana Telesul, o dirigente camponês Rafael Alegría, um dos líderes da resistência hondurenha.
Alegría indicou que apesar de a repressão continuar em Honduras, nada vai deter a iniciativa popular, e declarou que ela será celebrada no dia 28 de junho, a um ano do golpe de Estado que depôs Zelaya.
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