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20 de Outubro de 2009 | Notícias | Honduras Livre | Direitos humanos
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As notícias que chegam de Honduras mencionam negociações entre delegados do presidente constitucional hondurenho Manuel Zelaya e representantes dos golpistas que o deporam no dia 28 de junho, mas pouco dizem da brutal repressão que sofrem nas ruas aqueles que defendem as idéias do bloque popular que tem exigido o reestabelecimento da democracia desde que Roberto Micheletti iniciou seu governo de facto.
“Nestes momentos estamos no cemitério enterrando o companheiro Jairo Sánchez que foi ferido por um policial no dia 23 de setembro e no sábado morreu. Hoje estamos enterrando-no aqui no cemitério. E nesta manhã, de hoje segunda-feira, assassinaram um professor membro da resistência (…) no departamento de Santa Bárbara”, disse à Rádio Mundo Real o dirigente Juan Barahona, coordenador da Frente Contra o Golpe de Estado em Honduras. “A repressão continua, os assassinatos políticos continuam, a resistência continua colocando seus mortos”, acrescentou.
Barahona falou das negociações entre os representantes do governo constitucional e o de facto para restaurar a democracia –das que ele participava, mas que decidiu abandonar, devido a que nelas renunciou-se a realizar a Assembléia Constituinte que exige o bloque popular- e disse que se bem a Frente estava pendiente de que fossem retomadas as conversações, não tinha confiança em que dessem resultado, porque não havia vontade de reestabelecer a ordem institucional por parte da ditadura.
Afirmou que apesar da repressão, o povo hondurenho organizado continuaria resistindo, exigindo tanto a restituição de Zelaya como a realização da Assembléia Constituinte.
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