9 de febrero de 2010 | Noticias | Derechos humanos
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A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional iniciou uma campanha para agir de forma urgente no caso da Corporação Sisma Mulher, que tem sido declarada objetivo militar pelo grupo paramilitar colombiano Bloco Central das Águias Negras Verdade e Morte.
A organização que recebeu a ameaça trabalha há uma década com as mulheres colombianas, garantindo que sejam respeitados seus direitos em situações tão difíceis como as derivadas do conflito armado que vive a Colômbia.
A ameaça dos paramilitares está focada precisamente neste ponto, já que tentam amedrontar os integrantes da Corporação Sisma Mulher que trabalham com populações deslocadas pelo conflito interno.
“Continuamos declarando-os objetivo militar”, dizia o texto da ameaça, que falava de implementar um “plano de eliminação” contra “os líderes guerrilheiros que escondem o rosto com fachada de ONG e organizações de deslocados e aqueles que os ajudam sob o paradigma de defensores de direitos humanos e os que obstaculizam a política do governo (do presidente Álvaro Uribe)”.
Trata-se da segunda ameaça de morte que Corporação Sisma Mulher recebe; desta vez, os paramilitares incluiram uma lista de mais de 30 pessoas da organização às que consideram seu objetivo.
Anistia Internacional chama a escrever às autoridades colombianas antes do dia 18 de março para que investiguem as ameaças e garantam a integridade física dos defensores dos direitos humanos na Colômbia, assim como é exigido pelas resoluções adotadas pelas Nações Unidas em 1998.
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