26 de junio de 2014 | Entrevistas | Basta de impunidad corporativa – Ginebra 2014
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Ao meio dia europeu de hoje, foi aprovado no Conselho das Nações Unidas em matéria de Direitos Humanos por uma votação de 20 a 14, a proposta do Equador e África do Sul para a criação de um grupo intergovernamental que tem por objetivo a preparação de um tratado vinculante sobre corporações e Direitos Humanos que contou com uma forte pressão contrária dos Estados Unidos.
Como uma vitória que inicia uma nova etapa na campanha conjunta para Desmantelar o Poder Corporativo celebrou esta decisão tomada nos marcos do 26º período de sessões do Conselho de Direitos Humanos.
Integrantes desta campanha realizaram em Genebra, Suíça, durante toda a semana mobilizações e uma sessão do Tribunal Permanente dos Povos onde foram denunciadas várias corporações e o princípio de "arquitetura da impunidade" com a qual atuam estas transnacionais.
Imediatamente depois de conhecido o resultado, de 20 votos a favor, 14 contra (dentre eles E.U.A. e a União Europeia) e 10 abstenções, incluindo quase todos os países latino-americanos, para surpresa das delegações, Rádio Mundo Real gravou o diálogo do embaixador equatoriano Luis Gallegos com integrantes das organizações sociais e agradeceu a mobilização e a incidência articulada pela Aliança para o Tratado.
O diplomático latino-americano referiu-se ao significado do resultado, indicando que chegou o fim do paradigma das regras "voluntárias" em matéria de Direitos Humanos em relação a corporações transnacionais.
"Nós (diplomáticos) mudamos, mas vocês são permanentes" disse Gallegos aos representantes das organizações.
Alberto Villareal, que participou das mobilizações e proposta estratégica da campanha, disse que se trata de um "triunfo histórico para os trabalhadores do mundo, as comunidades indígenas. Uma vitória contra as transnacionais que nos exploram, mercantilizam e vêm financiarizando a Mãe Natureza.
No arquivo anexo a coletiva de imprensa com o embaixador Gallegos.
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