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7 de Maio de 2014 | Videos | 4ª Conferência Especial para a Soberania Alimentar | Soberania alimentar
“Demoramos 20 anos para começar este diálogo” disse a porta-vos da Aliança para a Soberania Alimentar dos Povos da América Latina e Caribe, Francisca Rodríguez, aos funcionários da Oficina Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), aos que exigiu diálogo e participação real e não só diagnósticos, que permitam enfrentar a ofensiva territorial, ambiental, econômica e cultural que vivem as comunidades produtoras de alimentos em todo o continente.
Pancha considerou que um organismo como a FAO, que conta com um grande prestigio e legitimidade em nível internacional, e que nasceu com o objetivo de combater a fome mundial após a II Guerra Mundial, não pode na conjuntura atual permanecer “neutral” entre o modelo que produz fome e as populações que ao mesmo tempo que produzem os alimentos, permanecem nos níveis mais altos de pobreza.
A fala da representante da Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC-Via Campesina) foi feita nos marcos do debate dos movimentos sociais rumo à 33ª Reunião Regional da FAO, de caráter bianual.
Os movimentos reunidos na Aliança para a Soberania Alimentar dos Povos da América Latina e o Caribe realizarão em outubro deste ano, uma semana de ações exigindo o cumprimento da Soberania Alimentar como um direito e uma construção dos Povos que enfrenta o atual modelo de produção, co-evolução com os bens naturais comuns e alimentação.
Imagen: Radio Mundo Real
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