11 de octubre de 2011 | Noticias | Negociaciones sobre Directrices Voluntarias | Derechos humanos
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O representante dos povos indígenas americanos disse na mobilização ocorrida nesta terça-feira diante da sede da FAO em Roma que, depois de 519 anos de iniciada a colonização europeia na América, as comunidades continuam sendo desprotegidas em seus direitos à terra e o território.
Bandeiras da Via Campesina, do Comitê Internacional de Planificação sobre Soberania Alimentar e mensagens sobre a apropriação de terras e a agricultura camponesa como alternativa real à crise alimentar global decoraram a manhã desta terça-feira o parque do "Circo Massimo", diante da sede da FAO.
Ali, uma mobilização reuniu delegados e delegadas do Panamá, Canadá, Índia, Sudão e Senegal que deram à mídia as razões de participar na rodada final de negociações sobre as Diretrizes sobre uso e posse da terra e outros recursos naturais realizadas com delegados oficiais de vários países do mundo.
Jorge Mani Stanley destacou que atualmente os líderes e comunidades são perseguidos pelas empresas do agronegócio e acaparadoras de terras e rios, sem que os estados estipulem a necessária proteção.
“É por isso que estamos sentados na FAO com os governos, para que eles reconheçam o direito dos povos indígenas e camponeses a ter nossas formas de desenvolvimento, de governo, nossa auto-determinação”.
Nesse sentido acrescentou que em muitos dos projetos que o capital promove nos territórios rurais não se conta com o consentimento livre e informado das comunidades originárias.
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