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19 de Maio de 2009 | |

Estratégias comuns

Sindicalistas da América comprometem-se com questões ambientais

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Los reclamos salariales y la lucha cotidiana por mejorar las condiciones laborales constituyen la esencia del movimiento sindical, aunque el compromiso con otras problemáticas también ha marcado su intensa historia.

As demandas por salários e a luta cotidiana por melhorar as condições trabalhistas representam a essência do movimento sindical, embora o compromisso com outras problemáticas também tem marcado sua intensa história.

Seguindo essa linha de ação, foi realizada há poucos dias na Argentina a II Conferência Sindical Trabalho e Meio Ambiente, convocada pela Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), fundada em março do ano passado.

Ali foi assumido o compromisso de lutar por modelos de desenvolvimento sustentáveis “econômica, política, social e ambientalmente”, e foram criticadas as políticas públicas que promovem a exportação intensiva em recursos naturais e a extensão das monoculturas na região, que estão fortemente ligadas ao uso de agrotóxicos.

A atual crise alimentar, social, energética, ambiental e financeira tem sua origem no “modelo predador” do neoliberalismo, que se caracteriza por uma dupla superexploração, a da mão-de-obra e a dos recursos naturais, afirmam os sindicalistas na declaração final do encontro de Buenos Aires, ao que compareceram também representantes de organizações ecologistas.

Para essa visão, as soluções para enfrentar o problema da mudança climática devem levar em conta a variável da injustiça social e estabelecer com clareza que a teoria das “responsabilidades compartilhadas” não tem nenhum sustento.

“A demanda de justiça climática parte da base do reconhecimento de que
os países industrializados têm uma imensa dívida ambiental com os países do Sul, pelo desenvolvimento que durante mais de 150 anos têm tido com base no abuso dos combustíveis fósseis: gás, carvão e petróleo. Trata-se de uma dívida climática que devem pagar”, indicaram no documento.

A CSA aposta em fortalecer a presença dos trabalhadores na Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática (CMNUCC), diante da “preocupante” falta de compromissos efetivos dos países desenvolvidos para reduzir as suas emissões.

“A maior parte dos mecanismos como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), de Implementação Conjunta (IC), e as propostas para a inclusão de mecanismos para a Redução de Emissões provenientes da Degradação e Desmatamento (REDD sigla em inglês) no próximo acordo, apenas são instrumentos para mercantilizar as possíveis soluções à mudança climática e tornan inviáveis as verdadeiras soluções”, acrescentam.

Finalmente, os sindicalistas americanos assumiram o compromisso de fortalecer as alianças sobre estes temas face à 15ª Conferência sobre Clima da ONU (COP 15), que será levada a cabo em dezembro deste ano em Copenhague, capital da Dinamarca.

Imagen: http://www.lanacion.com.ar

(CC) 2009 Radio Monde Réel

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