Carbones del Cerrejón se instalou nos departamentos de La Guajira, César e Antioquia. É uma companhia de capitais britânicos e suíços: suas sócias capitalistas são as empresas AngloAmerican, BHP Billiton e Xstrata (subsidiária da suíça Glencore).

A acusação no Tribunal Permanente dos Povos foi realizada por Patricia Tobón, da Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC), mas contou com o apoio do Movimento Força de Mulheres Wayuu e France Amérique Latine, da França.

Patricia destacou, em entrevista com RMR, as violações de direitos humanos cometidas por Carbones del Cerrejón: suas explosões com 200 dinamites por dia para extrair carvão, a contaminação da água por uso de químicos e desses explosivos, e a contaminação com o pó do carvão.

“As comunidades estão muito militarizadas e qualquer tipo de protesto que realizarem para exigir seus direitos são entendidas pelo Estado como se fossem atos terroristas”, disse Tobón. “O mesmo fazem as empresas”, acrescentou Patricia Tobón.

Foto: Rádio Mundo Real