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20 de Abril de 2009 | |

A outra esperança

Camponeses mexicanos pediram para Obama renegociar o TLCAN

Duração: 2:32 minutos
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Exigências, velhas contas sem cobrar e uma leve esperança de atingir alguma mudança. Essa foi a situação que encontrou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua primeira visita oficial ao México deste fim de semana.

Nesse marco, a campanha nacional Sem Milho não Há País divulgou uma carta aberta para exigir ao mandatário uma renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN), que entrou em vigo em 1994 e que tem gerado dramáticas consequências para o setor camponês mexicano.

As organizações locais pediram para reabrir os capítulos do acordo que referem à troca agrícola com a intenção de proteger a produção local e os empregos de milhões de camponeses. Apostam numa nova etapa de cooperação entre o México e os Estados Unidos que esteja sustentada no respeito à soberania e o desenvolvimento sustentável, e afirmam que a valente decisão que tomou o povo estadunidense ao terminar com o regime de George Bush também despertou esperanças do outro lado do rio Bravo.

No entanto, os antecedentes desta relação não poderiam seriam peores. A entrada em vigor do TLCAN fez com que o México esteja atualmente importando 42% dos alimentos que consome, com um déficit na balança comercial agroalimentar de 5,5 bilhões de dólares em 2008, conforme denunciaram as organizações.

“México importa alimentos e exporta milhões de camponeses e moradores do campo”, contam os grupos camponeses na carta.

Indicam que o presidente Felipe Calderón não representa legítimamente o povo mexicano e advertem a Obama sobre as mentiras que ouvirá sobre os resultados de quinze anos de aplicação do TLCAN.

Calderón representa os interesses das “grandes corporações” agroalimentares e por isso pretenderá “aconselhá-lo” sobre a conveniência de manter o acordo comercial, com o argumento de que este tem sido de “grande utilidade” e que é necessário aprofundar o “modelo fracassado de livre comércio”.

Além das ações de Sem Milho não há País, a visita de Obama gerou outras repercussões na sociedade civil mexicana.

Uma organização de indocumentados exigiu mudanças a política migratória defronte à Embaixada dos Estados Unidos, enquanto que também chegaram até essa sede diplomática trabalhadores mineradores que estão em greve há quase dois anos e que denunciaram manobras fraudulentas de empresários mexicanos no estado de Texas.

SIN MAIZ NO HAY PAIS cápsula
(CC) 2009 Radio Monde Réel

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